18 maio 2005

Mudanças

Aluguei uma daquelas carrinhas gigantes que parece que vamos numa nave espacial.
O meu irmão a conduzir, a minha mãe no meio e eu na ponta. A hora prevista de saída era às 9 mas, nem eu, nem o meu irmão ou a minha mãe obedecemos ao som irritante do despertador no Domingo de manhã. Conclusão, fizemo-nos à estrada já passava das 11h.
Ao fim de 2 horas e meia já olhávamos contentes para as paisagens alentejanas que se avistavam e planeávamos a estratégia para rapidamente carregarmos a carrinha e fazermo-nos novamente à estrada.
Pelos vistos a estratégia não foi a melhor…

14h – Chegada a Campo Maior
14.30 – Visita à Tia Mimina. Por as novidades em dia.
14.45 – Chegada a casa. Início da desmontagem da cama, por o frigorífico, a máquina de lavar roupa, as cadeiras, panelas, tachos, pratos e afins no meio da casa para ser mais fácil carregar depois para a carrinha.
16 – Ligo para os meus primos para nos irem dar uma ajuda. Espectacular… ao fim de 10 minutos lá estava eu rodeada de boas pessoas que deixaram de vegetar em frente à TV para me ajudar a carregar uma carrinha gigante.
16.45 – Tudo pronto!. Como a rua tem apenas 1 sentido e é muito estreita, o meu irmão tomou a liberdade de “fechar” a rua com o triângulo do carro. Boa Ideia Mano. Não houve carros a buzinar nem indivíduos mal-educados a chatear-nos.
17h – Decidi ter uma má ideia. “Querem vir lanchar? – Eu PAGO” – Pronto, estraguei tudo! A minha ideia de lanche cingia-se a um sumo ou talvez a bolito….qual quê!! Aquilo foi sandes de carne assada, presuntos e queijos, cervejas e bagaços…enfim…um lanche que saiu mais que 5 contos. Paciência! Espero, pelo menos, que tenham gostado!
17.45h – Visita ao Lar. O meu avô está com bom aspecto. Continua a propor em casamento todas as velhotas e enfermeiras mas, tirando, isso, está porreiro de saúde!
18.30 – Vinda para Lisboa. Fomos encher o depósito a Espanha (combustível incrivelmente mais barato!) e rumamos a Lisboa. O meu irmão estava cheio de sono e foi assim que tive o prazer de conduzir uma carrinha gigantesca carregada até ao cimo.
21h – Chegada a Lisboa. Mais uma vez o meu irmão foi um porreiro e ligou para 2 amigos para nos virem ajudar a descarregar a carrinha e a levar tudo para o 4º andar.

Eram 11 da noite e estava quase morta… De qualquer das formas ver o B. era uma prioridade.
As saudades batiam forte e sentir os seus lábios nos meus foi reconfortante.

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