13 julho 2006

SEm.

SEm.

Um Domingo bem passado...

São 4 da tarde de um Domingo de Verão.
Estou numa terriola qualquer onde os galos cata-ventos nos cimos dos sinos das igrejas ainda persistem.



Rumamos aos Moinhos.
Moinhos antigos que me lembram D. Quixote e o seu fiel amigo.
A história vista depois destes anos todos já faz todo o sentido. Estes moinhos têm tanto de antigo como de imponentes.
Vejo-os a ganharem vida e a atormentarem os sonhos desta gente, pelo barulho ensurdecedor que fazem. Um som seco e forte. Zum – zum- zum …







Subimos, a convite do Sr. Zé do Moinho (“apelido ganho pelo Povo” – como ele diz) para ver mos o interior e explica nos como se faz a farinha…





….


Estamos iguais a nós mesmas.
E volta mo nos a reunir como se de três adolescentes se tratasse, a imitar deixas do Sexo e da Cidade.
Estamos mais velhas, o peso da responsabilidade pesa e constatamos que “as meninas da Faculdade” já há muito que foram para outras histórias. Não as que queríamos! Somente as que deixamos que o destino traça se.
Recordamos.
Batem as saudades.
Falamos de nós, deles, da sociedade em geral.
Gritamos
Rimos
Traçamos novos planos e fazemos questão de os dizermos em voz alta, sem vergonhas ou medos, como que a carimbar uma declaração.

O Amor revela-se nas suas formas mais estranhas… e uma delas tão simples: A Amizade!


Voltamos rumo à cidade na esperança de um reencontro para breve.


07 julho 2006

Ainda numa onda Africana...



Ontem foi dia de Bonga em Belem...
Sim senhora, o velhote ainda se mexe bem....


"Mariquinha...vem c'migo p'Angola..."
lol

06 julho 2006

Conto de fadas

gosto de brincar ao faz-de-conta.
Sozinha , apenas com os meus botões.
Sou boa, sou má, respondo, pergunto. Faço a festa lanço os foguetes e apanho as canas. Sou dama em conto de fadas, pura, ingenua, alada, aurea protectora e lança de poderes mágicos. Guerreira medieval paciente que espera o principe encantado. Mágico, lutador, belo, alado como eu. Mas depois sou rainha, má, feia, bruxa, manipuladora e poderosa. Lanço feitiços, destruo sonhos, espezinho, prendo a princesa em masmorra e mando matar o principe. Venço, gloriosa, impune, riso maléfico e estridente que ecoa pelo castelo. Agora sou o povo, rebelde, inconformádo, pobre em ouro rico em sonhos (onde é que eu já ouvi isto!), triste pela morte do jovem casal, sedento de vingança, unido, purificado, estratégico e finalizador. Invado o castelo, mato a bruxa, como o javali, lambo os dedos e arroto bem alto...






E agora sou eu, que olho para as horas, e vejo que ainda não fiz nada hoje...

03 julho 2006

Saudade.... Saudade...

Ontem fui ver Cesária Évora a Belém...
Adorei!
Voltei atrás uns bons anos e recordei o meu pai e a minha mãe, os dois, agarradinhos a dançar as mornas lindíssimas desta senhora da música...


Para um concerto gratuito, a organização estava muito boa.
Iniciativas destas deveriam repetir-se mais vezes...


Bom início de semana...