Estacionamos em contra-mão numa qualquer rua do Chiado. O arrumador é destemido e por isso dou-lhe uma moeda.
Apreciamos os tectos da Brasileira e imaginamos os tempos em que Fernando Pessoa passava lá as tardes, em delírios de ópio, a escrever as palavras lindas que hoje lemos.
O Chiado tem encantos ao virar de cada esquina e os teatros de rua que despontam a cada passo encanta-nos.
Descemos o Carmo até ao Rossio e ganhamos fome ao subir outra vez até ao Bairro Alto à procura de um restaurante que esteve sempre lá mas que não conseguimos encontrar.
O vinho está fresco, a comida picante e a companhia deliciosa neste jantar não programado de Domingo.
Terminamos um jantar onde o humor e boa-disposição foram o prato principal (não desfazendo o Prawn Masala que tambem estava bom)
Voltamos ao Chiado e ouvimos a musica ao longe...
Fomos ver e, admirados, ficamos até ao fim.
É o 2º dia do Festival ao Largo, e a sobremesa, recheada pela Companhia Nacional de Canto e Dança de Moçambique, não podia ser melhor.
Não percam!
O largo de S.Carlos é o local de eleição para este evento fantástico de entrada gratuita, até 27 de Julho.
Chego a casa com um sorriso que há muito tempo não tinha nos lábios.
Os programas não programados são óptimos e, assim, as 2ª feiras são sempre muito melhores!
Boa semana :)
Lost+Found
Há 21 horas
2 comentários:
Olá Ana,
e se de repente um desconhecido te dissesse que te conhecia?
estarei eu equivocado, ou tu ainda me deves uma garrafa de água, ao fim de quase 10 anos? Ora repesca aí os teus e-mails de março de 2001 (nomeadamente os do @net.sapo.pt) e ve la se não tenho razão?
hugo
ja não tenho os emails de 2001....
é muito grave eu não me lembrar da garrafa de água?
10 anos? bolas.... as garrafas de água são muito mais caras agora :D
email me
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